sexta-feira, 28 de junho de 2013

MAIS DE 10 MIL LIVROS SÃO QUEIMADOS PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE ITAPECURU

Acompanhando o crescimento das recentes manifestações populares no interior do Maranhão, as quais vêm questionando o poder público instituído nas diferentes esferas administrativas, uma polêmica envolveu denúncias de servidores contra a gestão municipal de Itapecuru-Mirim, em torno de material didático que estaria sendo usado como carvão. No início da semana, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da cidade, Jorge Silva dos Santos, informou a O Imparcial que cerca de 10 mil livros teriam sido entregues pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) a uma cerâmica da região, a fim de servirem como fonte de energia térmica para a queima de tijolos.


Segundo o denunciante, o material fazia parte do acervo da rede municipal de ensino, compreendendo livros publicados entre os anos de 2011 e 2013. Jorge Silva dos Santos disse que, após ter verificado com outros professores da cidade a existência dos livros na cerâmica, o grupo pediu esclarecimentos ao gerente do estabelecimento, cujo nome foi mantido em sigilo, mas que teria confirmado o fornecimento dos volumes pela Semed.

O líder sindical informou à reportagem ter ainda procurado diretamente os gestores municipais de educação responsáveis pela ação, mas não teria recebido dos mesmos qualquer justificativa para a destinação dos livros escolares. Diante da falta de esclarecimentos, o professor decidiu denunciar a situação à população local, a qual, segundo ele, demonstrou discordância em relação à medida.
Semed
Por telefone, a secretária de educação de Itapecuru-Mirim, Elizângela Maria Marinho Pereira, explicou que o material entregue à cerâmica não tinha mais serventia para as atividades e programas educacionais que seriam implantados pela Semed. Segundo ela, quando a atual equipe gestora assumiu a pasta da educação municipal, teria encontrado os volumes em uma casa. No entanto, os livros em bom estado teriam sido selecionados e encaminhados às escolas itapecuruenses, sendo descartado o material sem utilidade.

A professora discordou que a quantidade de volumes na cerâmica atingisse os 10 mil exemplares, e a maior parte consistiria de obras ultrapassadas, anteriores ao acordo ortográfico da língua portuguesa, além de manuais de orientação de provas, catálogos antigos de livros, ou diários escolares não preenchidos com a logomarca de gestões municipais anteriores.

Elizângela Maria Marinho Pereira disse acreditar que as denúncias partiram de servidores que atuam em oposição à atual gestão pública itapecuruense, visando a fragilizar a administração municipal. Contudo, a secretária disse ter contado com a ação dos servidores, e teve a preocupação de elaborar um documento explicando os motivos da iniciativa de entregar o material à cerâmica, bem como descrevendo o material encaminhado.

A secretária de educação disse que vai resguardar-se de manifestações públicas a respeito do incidente, devendo aguardar uma eventual notificação oficial ao Ministério Público, caso os denunciantes tenham relatado a matéria à Promotoria de Educação. Fonte (o imparcial)

terça-feira, 25 de junho de 2013

#VemPraRua Itapecuru protesta contra o prefeito


Com cartazes e gritos de protesto contra a atual administração municipal de Itapecuru, milhares de pessoas saíram as ruas logo cedo e foram para frente da prefeitura da cidade. A principal pauta da manifestação são as que envolvem salários do servidores, saúde e educação, taxa de iluminação pública, fraudes em licitações , entre outros.

No mesmo momento outro grupo de manifestantes foram direto para a ponte na BR 222 na entrada da cidade e interditou a passagem, apenas ambulâncias foram liberadas pelos manifestantes. A passagem dar acesso a dezenas de cidades e até outros estados.

O movimento não que tem suas bases no sindicato e teve o apoio e do MST contou com a participação popular. O presidente da Câmara foi vaiado ao tentar fazer um discurso e ninguém representando o prefeito apareceu no local. A organização do protesto tentou um reunião com o prefeito Magno Amorim para apresentar as reivindicações e não ouve retorno o prédio da prefeitura foi fechado.

A policia militar permanece junto aos manifestantes, para garantir a segurança e avaliou o protesto como uma manifestação pacífica, ate o fechamento dessa reportagem nenhum incidente foi registrado. A guarda Municipal deu apoio na segurança, mas o carro do órgão ficou sem combustível.

A ponte permanece fechada nesta tarde e ainda não tem hora para ser desobstruída. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Prefeito tenta desviar atenção do protesto em Itapecuru




Com a galeria completamente vazia, em sessão extraordinária na Câmara dos vereadores de Itapecuru, aprovou nesta segunda feria dia 24 o projeto do executivo numero 12/2013. Ele modifica parcialmente um artigo da lei 1153/2009.
Uma emenda que diminui a cobrança da taxa de iluminação pública, até ai tudo bem. Mas, a redução do imposto é uma emenda é apenas uma ressalva na lei municipal que foi aumentou em 300% a taxa de iluminação na cidade. Ou seja, o abuso na cobrança continua abusivo segundo alguns populares.
Ao mesmo tempo, para alguns vereadores da casa o projeto é meio suspeito, pois está há 6 meses para ser analisado e votado e somente agora véspera de um manifesto anunciado com temas que envolvem suspeitas de fraudes do prefeito Magno Amorim, PPS, em licitações, reclamações de falta de médicos, falta de carteiras escolares, merenda escolar de péssima qualidade e falta de respeito com o servidor público que está com salários atrasados.
Segundo o vereador Carlos Junior PTC, trata-se de uma manobra política de Magno Amorim para tentar encanar o manifestante. Ele votou a favor para garantir neste momento a diminuição da taxa, mas vai entrar com um projeto para uma nova redução de 50%.
O vereador líder do governo Rogerio Maluf, tambem alvo de protesto por conta do acúmulos de cargos público, prédios e carros alugados pra prefeitura, não quis falar sobre o assunto e somente atacou a oposição em seus discursos na tribuna.
Vale ressaltar que o protesto tem o objetivo também de chamar a atenção para os problemas das obras da ponte sobre o rio Itapecuru na entrada da cidade. Segundo a organização o movimento, o protesto segue a linha nacional contra a corrupção. 
Campanha: Magno amorim discursava e prometia baixar a cobrança da taxa de iluminação pública em mais de 50%.
    

domingo, 23 de junho de 2013

Irregularidades em Itapecuru despertam protesto



Irregularidades em Itapecuru despertam protesto 



Na sessão da Câmara Municipal de Itapecuru mirim da última segunda feira foi aprovado o projeto de lei do executivo em caráter de urgência, ou seja, sem passar por qualquer comissão da casa e sem tempo de ter emendas. A lei aprovada autoriza a realização de um concurso publico na cidade, o problema é que há muitas contradições e irregularidades.

Segundo o presidente do Sindicado dos servidores  Públicos de Itapecuru Mirim, Jorge Silva, em um primeiro momento o prefeito fala em 1.500 contratos e de repente aparece com apenas 290 vagas. “Nós quanto sindicato não aceitamos e vamos entrar sim com uma representação, há irregularidades na criação dos cargos no inicio do ano até agora com a criação do concurso” afirmou o presidente.

As irregularidades cometidas por Magno Amorim, PPS, já despertaram recomendações do ministério publica e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ingressada pela A procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha logo no inicio do seu mandato.

Para o Sindicato dos Servidores de Itapecuru, o Ministério Público bateu tanto na realização do concurso na cidade, mas até o momento não se manifestou sobre as possíveis irregularidades no total de vagas.

Somente a pasta da Educação preencheria o total de 1.500 vagas diante dos inúmeros contratos vigentes hoje no município. As 290 vagas do concurso não atenderia nem os técnicos de enfermagem, vigias e agentes comunitários de saúde, segundo Jorge Silva.  

Diante dessas irregularidades e denuncias em diversas áreas da Educação, onde alunos precisam dividir carteiras em escolas municipais; lotes de livros foram queimados sem explicação; Falta de médicos e remédios em postos de saúde; escândalos em licitações como a do carnaval que somente aconteceu na quarta feira de cinzas; Laboratório que presta serviço para a prefeitura pertencente a família do secretário de municipal de cultura entre outros que. O sindicato está a frente de uma manifestação marcada para a manhã da próxima terça feira dia 25.

Magno Amorim já foi alvo de protestos pela população de itapecuru, quando ainda não era prefeito foi suspeito de fraudar uma faculdade e enganar centenas de estudandes por mais de um ano. Alunos lesados saíram as ruas e protestaram com o então professor.
A organização da manifestação promete paralisar o tráfego na ponte sob o rio Itapecuru por tempo indeterminado.